Nessa fase, o grande foco da prosa de ficção foram os romances regionalistas e urbanos.
Preocupados com os problemas sociais, a prosa dessa fase se aproximou da linguagem coloquial e regional. Assim, ela mostrou a realidade de diversos locais do país, ora no campo, ora na cidade.
Principais autores e obras:
José Américo de Almeida é o autor do romance regionalista “A Bagaceira”
(1928), marco inicial da prosa de 30. Nessa obra, ele relata o tema da seca e
da vida de retirantes.
Graciliano Ramos se destacou na prosa regionalista com seu romance “
Vidas Secas” (1938). Nele, aborda diversos aspectos do sertanejo e problemas
como a seca do Nordeste, a fome e a miséria dos retirantes.
Jorge Amado foi importante no desenvolvimento da prosa regionalista e
urbana, com seus romances:
·
"O País do Carnaval " (1931): relata a vida de um intelectual
brasileiro e suas considerações sobre o Carnaval e o tema da mestiçagem.
·
"Cacau" (1933): ambientados na fazenda de cacau no sul da
Bahia, relata a vida e exploração dos trabalhadores.
·
"Capitães de Areia” (1937): romance urbano que retrata a vida de
meninos abandonados em Salvador.
Rachel de Queiroz publica em 1930 seu romance intitulado “O Quinze” em
que aborda sobre uma das maiores secas que assolou o Nordeste em 1915.
José Lins do Rego publica em 1932 seu romance “Menino de Engenho”.
Ambientada nos engenhos nordestinos, aborda a temática do ciclo de açúcar no
Brasil.
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